• Vitamina A contra Tipo 1: 

“O estudo “Positive evidence for vitamin A role in prevention of type 1 diabetes” (Yosaee, S., Akbari Fakhrabadi, M., Shidfar, F., 2016) explora o papel da vitamina A na prevenção do diabetes tipo 1 (DM1). A vitamina A regula funções imunológicas e pode prevenir a destruição autoimune das células β pancreáticas. Pacientes com DM1 apresentam risco maior de deficiência de vitamina A, sugerindo seu potencial como abordagem preventiva.

• Vitamina A contra Tipo 2: 

“O estudo “Role of vitamin A in type 2 diabetes mellitus biology: effects of intervention therapy in a deficient state” (Iqbal, S., Naseem, I., 2015) investiga a influência da vitamina A no diabetes tipo 2 (DM2). A pesquisa sugere que a deficiência de vitamina A pode contribuir para o desenvolvimento do DM2, afetando a secreção de insulina e a homeostase da glicose. A suplementação de vitamina A em estados deficientes mostrou melhorar a função das células β pancreáticas e a sensibilidade à insulina, indicando seu potencial terapêutico no manejo do DM2.

• Vitamina E: 

“O estudo “Effect of vitamin E intake on glycemic control and insulin resistance in diabetic patients: an updated systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials” (Asbaghi, O., Nazarian, B., Yousefi, M., Anjom-Shoae, J., Rasekhi, H., Sadeghi, O., 2023) avaliou o impacto da ingestão de vitamina E no controle glicêmico e na resistência à insulina em pacientes diabéticos. A análise indicou que a suplementação de vitamina E pode melhorar o controle glicêmico e reduzir a resistência à insulina nesses pacientes.

• Picolinato de Cromo: 

“O estudo “Effect of Chromium Supplementation on Blood Glucose and Lipid Levels in Patients with Type 2 Diabetes Mellitus: a Systematic Review and Meta-analysis” (Zhao, F., Pan, D., Wang, N., Xia, H., Zhang, H., Wang, S., Sun, G., 2022) avaliou o impacto da suplementação de cromo em pacientes com diabetes tipo 2. A análise indicou que a suplementação de cromo pode melhorar o controle glicêmico e os perfis lipídicos nesses pacientes.

• Coenzima Q10: 

“O estudo “Effects of coenzyme Q10 supplementation on glycemic control: A GRADE-assessed systematic review and dose-response meta-analysis of randomized controlled trials” (Liang, Y., Zhao, D., Ji, Q., Liu, M., Dai, S., Hou, S., Liu, Z., Mao, Y., Tian, Z., Yang, Y., 2022) avaliou o impacto da suplementação de coenzima Q10 no controle glicêmico. A análise indicou que a suplementação de coenzima Q10 pode melhorar o controle glicêmico em indivíduos com distúrbios metabólicos.

• Óleo de Abacate: 

“O estudo “Comparison of the effects of monounsaturated fatty acids and polyunsaturated fatty acids on the lipotoxicity of islets” (Liu, W., Zhu, M., Liu, J., Su, S., Zeng, X., Fu, F., Lu, Y., Rao, Z., Chen, Y., 2024) investigou os efeitos de ácidos graxos monoinsaturados (AGMI) e poli-insaturados (AGPI) na lipotoxicidade das ilhotas pancreáticas. Os resultados indicam que ambos os tipos de ácidos graxos protegem as células β contra danos induzidos por ácidos graxos saturados, com os AGMI mostrando efeitos superiores na atenuação do estresse do retículo endoplasmático. Em modelos animais, dietas ricas em AGMI melhoraram significativamente o metabolismo da glicose e dos lipídios, sugerindo que os AGMI podem ser mais eficazes na intervenção nutricional para o diabetes.

• Óleo de Abacate no Tipo 2: 

“O estudo “Polyunsaturated Fatty Acids and Glycemic Control in Type 2 Diabetes” (Telle-Hansen, V.H., Gaundal, L., Myhrstad, M.C.W., 2019) revisou ensaios clínicos randomizados sobre o impacto dos ácidos graxos poli-insaturados (PUFAs) no controle glicêmico em indivíduos com diabetes tipo 2. Os resultados foram mistos: aproximadamente metade dos estudos analisados encontrou melhorias no controle glicêmico com a ingestão de PUFAs, enquanto a outra metade não observou efeitos significativos. A variabilidade nos resultados pode ser atribuída às diferenças nos tipos de PUFAs estudados e aos grupos de controle utilizados. Os autores concluem que são necessárias mais pesquisas para determinar o efeito específico dos PUFAs, diferenciando entre fontes marinhas e vegetais, no controle glicêmico de pacientes com diabetes tipo 2.